domingo, 11 de dezembro de 2011
ATENÇÃO: Casa Nova!!
domingo, 6 de novembro de 2011
Hay días que no sé lo que me pasa...
Há dias em que realmente não sei o que se passa, porque parece que tudo anda tão mal. Em alguns dias tudo parece correr bem, tudo parece ser "normal". Em outros, no entanto, a dor de viver cresce desmesuradamente. A canção na qual se ouve "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é" explica bem esse sentimento. Sim, a dor de viver!
Busco, freneticamente, aplacar toda essa dor, essa confusão aprendendo coisas novas ou tornando novas as coisas velhas, aprendendo a olhar tudo com um novo olhar, lutando contra o que parece ser mais forte que eu. Culinária, artesanato, leituras, animais, conversas, encontros, passeios. Tudo é cuidadosamente avaliado na intenção de fazer do dia uma coisa menos desesperadora, menos angustiante. E, às vezes, até consigo.
Passo longas horas rindo, brincando e concentrada numa nova tarefa, ou numa velha tarefa. Concentrada nos novos olhares sobre as coisas de todo dia. Noutros, porém, por mais que não me dê conta, sou pega presa num passado que nem tenho certeza de ter existido. Ou num presente que deixa de existir, porque não vivido.
As lágrimas misturam-se com a água do banho, ou nas ruas, com a chuva. Molham o travesseiro, aliviam e lançam dúvidas, medos e às vezes esperança.
O difícil equilíbrio! Se houvesse um manual de viver talvez me fosse de grande ajuda. Por outro lado, poderíamos ter experiências genuínas de amor quando seguimos uma cartilha? E o que torna a vida tão terrivelmente profunda - em dores e em alegria - seria esse mesmo amor? O que não nos contam nos preserva ou nos priva?
Há dias como hoje, em que muitas músicas parecem falar para mim, diretamente; em que por mais se tente, não se consegue sair do mesmo lugar.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Trinta dias
domingo, 16 de outubro de 2011
Por que escrevo
sábado, 8 de outubro de 2011
Versando
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Perdas ou Um triste feliz aniversário
domingo, 21 de agosto de 2011
Sobre família, fé e férias
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Sobre o silêncio
domingo, 31 de julho de 2011
Estamira
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Minha Sampa
Abstinência
domingo, 17 de julho de 2011
Manchas
sábado, 9 de julho de 2011
Sem saber
sábado, 18 de junho de 2011
Fazendo falta
domingo, 8 de maio de 2011
Capas
domingo, 3 de abril de 2011
Discursos
sábado, 19 de março de 2011
A cada livro
domingo, 6 de março de 2011
Prisão
Sentia-se uma intrusa em sua própria casa. Era como se até o leve som de seus passos denunciassem a indesejada presença, como se por algum motivo ela não devesse estar ali.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Sobre pessoas
Certas pessoas conseguem com poucos atos - algo como um sorriso cínico, uma olhada implacável, um simples movimentos das mãos, às vezes do corpo - estragar por completo o dia dos outros.
E muitas vezes nem ao menos se sentem culpadas por isso. De certa forma parecem seguir adiante tendo a sensação da missão cumprida.
Com uma palavra, ou mesmo se abstendo destas, destroem esperanças, afastam quem os cerca, deixam o ar pesado, afastam o desejo de sorrir, tornam as pessoas inseguras ou as deixam sem saber como agir, beirando, às vezes, o medo.
Com sua presença enchem o espaço que poderia ser preenchido por alegria e leveza, fazem do silêncio uma arma e de qualquer palavra de carinho motivo para envergonhar.
Pessoas que, pelo simples fato de respirar, podem fazer calar os demais.
Pessoas que fazem desejar o fim do dia, o fim da folga, o fim das férias. Pessoas que fazem com que você se arrependa de estar onde está. Com uma intensa capacidade de irritar aos demais, de aborrecer os que ficam por perto.
É, eu sou exatamente este tipo de pessoa...