domingo, 9 de maio de 2010

Amar é...



O que é amar? Essa é uma das grandes perguntas que nos fazemos uma vez ou outra na vida. A resposta? Talvez poucos a tenham encontrado ao longo da vida, mas sempre há uma idéia geral sobre o assunto.
Quando duas pessoas estão apaixonadas, dizem que aquela sensação de bem-estar, de prazer incrível, aquela vontade de estar sempre perto e aquele desejo incrível de satisfazer o outro é amor.
É inegável que existem muitas formas de amor, e de amar, claro. Alguns juram que amar é estar sempre - sempre mesmo - junto ao outro, outros dizem que isso é sufocar, e que prova de amor mesmo é deixar o outro livre pra fazer suas escolhas. Particularmente, eu fico com a segunda hipótese.
Estar livre e deixar livre, me parece a melhor maneira de mostrar esse amor, ou seja lá como quer que se chame um sentimento que una duas - ou mais - pessoas. Por que amor não pode ser prisão, portanto não pode ser reduzido a um.
Não considero amor prender a pessoa pra sempre, impedí-la de sair com os amigos no sábado a noite só porque vai passar aquele filme dramático e lindo na TV. Ou porque não se gosta dos amigos do(a) parceiro(a).
Entendo que a vida dos dois existia separadamente antes do encontro e não há uma fusão instantânea após os coraçõezinhos passarem a rondar o olhar de cada um.
Por mais difícil que ás vezes seja - e muitas vezes é - permitir ao outro que se afaste, ainda que seja por uma longa noite de sábado, é um grande passo. Um voto de confiança, um momento de se curtir, pensar, rever prioridades e aprender que embora a companhia seja perfeita, de vez em quando - pra se falar o mínimo - estar longe é bom.
Existem escolhas que vão doer, que no momento parecerão causar mais danos que alegrias, mas se não as fizermos estaremos infringindo um direito do outro: o de ser livre. E ás vezes cortamos pela raiz o direito do outro de ser feliz.
Obviamente é preciso chegar a um consenso, os dois devem estar cientes das escolhas e dispostos a ceder.
E ceder parece ser a regra maior dos relacionamentos, pois sempre que a questão do amor é levantada, vem alguém nos lembrar que se um dos lados não ceder a coisa não funciona.
Pois é... aparentemente a discussão pode não chegar nunca a um fim. E é por isso que eu não gosto de falar sobre amor.

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